Segunda-Feira, 27 de Julho de 2015 - Hora:10:20

Banana neles!

Marcelo Capretz é colunista esportivo

A mudança de treinador é muitas vezes usada como escudo por dirigentes incompetentes. Eles jogam para a torcida. Se eximem da responsabilidade. E transferem para o técnico a culpa por maus resultados.

 

E quando um novo técnico chega no meio da temporada ele geralmente muda algo na parte tática, para justificar sua contratação. E dá um ânimo novo aos jogadores do elenco, principalmente aos que não vinham atuando.

 

Foi o que fez Marcelo Oliveira no Palmeiras com o atacante Leandro Pereira, o Leandro Banana. Ele seria dispensado do Verdão. Foram contratados Lucas Barrios e Alecsandro, que se somaram a Cristaldo e Mouche. Nenhum clube no mundo precisa de cinco centroavantes. 

 

Só que Marcelo Oliveira recuperou Leandro Pereira. Deu-lhe moral e confiança. E agora não há como tira-lo da equipe titular e muito menos negocia-lo. O baladado Barrios está aguardando uma oportunidade, quietinho, no banco de reservas. Com justiça.

 

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O São Paulo sempre foi um modelo administrativo. As poucas crises que aconteciam sempre foram muito bem guardadas. Quase nunca vinham a tona.

 

Mas isso mudou com o retorno do presidente Carlos Miguel Aidar. Roupas sujas foram lavadas em público com o ex-presidente Juvenal Juvêncio. E o atraso de direitos de imagem de jogadores, comissão de empresários e dívidas com outros clubes foram trazidos a tona.

 

Aidar tem ideias para modernizar o futebol brasileiro que são muito interessantes. Mas primeiramente seria bom não deixar o clube que ele administra voltar no tempo.

 

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Pelo segundo ano consecutivo o futebol brasileiro fica fora da decisão da Copa Libertadores. A última participação foi em 2013 com o Atlético-MG do inspirado Ronaldinho Gaúcho. 

 

O baile que o Inter levou do Tigres do México na semifinal deste ano mostra muita coisa. Não adianta ter mais dinheiro que os rivais. Nem contratar técnico e jogador estrangeiro. 

 

A cultura dos clubes brasileiros é que está atrasada. Se os jogadores não pensarem o futebol como um jogo coletivo, o individual vai decidir cada vez menos. Se a psicologia positiva não for utilizada, o nervosismo tomará conta nos momentos decisivos. Por essas e outras, é que mesmo faturando mais que os times de países vizinhos, o futebol brasileiro vai assistir mais um Mundial de Clubes apenas pela televisão.

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