A Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a empresa Alta Performance, promoveu a palestra “O Futuro é Agora – o que as empresas buscam nos jovens que estão ingressando no mercado de trabalho”, nas escolas estaduais Lucídio Motta Navarro (Centro), Eugênia Ferrarezi Nunes (Colina) e Capitão Vitório Togni (Jacaré), para alunos do terceiro ano do Ensino Médio e do EJA.
.jpg)
Os palestrantes Felipe Freitas e Danilo Camargo levaram até os jovens noções de liderança, disciplina, relacionamentos, automotivação, alta performance, autoconhecimento e foco.
Com bastante interação e bom humor, a dupla falou sobre alavancagem de carreiras através do comportamento. Segundo eles, as empresas de hoje esperam que os jovens – que entram no mercado de trabalho sem técnica e sem experiência – sejam interessados, engajados, disponíveis para mudanças e animados com os aprendizados e desafios.
Danilo falou sobre a importância de se ter objetivos de vida e de transformá-los em metas, que são “passos” menores, com prazos para acontecerem, que vão ajudar na aproximação do objetivo. “O que vocês estão fazendo hoje que vai levar vocês até o futuro brilhante de sucesso que vocês querem?”, questionou. Danilo falou também sobre inteligência emocional, respeito ao próximo e trabalho em equipe. Ele também apresentou um estudo segundo o qual apenas 13% dos profissionais mal sucedidos o fazem por questões técnicas e 87% são mal sucedidos por não saber lidar com as pessoas e com as próprias emoções.
Já Felipe falou aos jovens sobre o livre acesso à informação que a internet proporciona a eles e o que essa facilidade não existia anos atrás. Ele também explicou que desculpas não vão leva-los a lugar nenhum. “Pare de culpar os outros. Os responsáveis pelas vidas de vocês são vocês mesmos! E se você tem um objetivo, tem uma meta, deve correr atrás, todo dia, até chegar lá”, disse.
Felipe também mostrou aos jovens três tipos de perfis comportamentais dos profissionais: vítimas (não se comprometem, só reclamam, improdutivos), indiferentes (cumprem suas obrigações, mas provocam poucas mudanças, são desistentes e não tem senso de pertencimento) e accountables (colaborativos, “vestem a camisa”, encaram problemas como desafios e buscam a excelência).
