Louveira - Terça-Feira, 12 de Setembro de 2017 - Hora:14:00

Cresce o número de macacos mortos por Febre Amarela em Louveira - Vacinas continuam nas UBS

Casos estão sendo atualizados diariamente

 

O Centro de Controle de Zoonoses foi acionado no último sábado (9) para recolher nove macacos mortos em um sítio localizado na Estrada Municipal Engenho Seco em Louveira.

 


Até o momento, foram notificados 47 macacos suspeitos com a doença sendo 22 confirmados, 11 descartados e 14 aguardam resultados - nenhum caso foi diagnosticado em humano.

 

Os bairros onde tiveram casos confirmados de macacos com a doença são: Cestarolli (12), Jardim Nova América (6), Faixa Azul (2), Ipiranga (1) e Monterrey (1). Os macacos mortos encontrados na Estrada Municipal Engenho Seco do último fim de semana, ainda são considerados casos suspeitos e aguardam resultado.

 

15.485 vacinas foram aplicadas até a presente data. Na área rural, a Prefeitura de Louveira realizou a campanha de vacinação por quatro meses. No entanto, a Secretaria de Saúde ressalta a importância da prevenção da doença através da vacinação contra a Febre Amarela que acontece em todas as UBS de segunda a sexta, das 9h às 15h. É importante ressaltar que a vacina é aplicada apenas uma vez e, se você já se vacinou, não há a necessidade de tomar novamente.

Quem não pode ser vacinado

Todos devem ser vacinados para a prevenção da doença; exceto bebês menores de 9 meses, gestantes, mulheres que estão amamentando, pessoas com doenças graves de baixa imunidade ou que usem altas doses de medicação que afetem a imunidade, e pessoas com histórico de reação alérgica grave a ovo. A orientação da Secretaria de Saúde para quem não pode tomar a vacina é de evitar frequentar áreas de risco para a doença, mais especificamente áreas de mata; se for realmente necessário, deve-se usar repelente e reaplicar de acordo com a recomendação do fabricante.

 

A doença

A Febre Amarela é uma doença causada por vírus e transmitida pelos mosquitos Haemagogus janthinomys (encontrado em áreas silvestres) e Aedes aegypti (encontrado em áreas urbanas). Os principais sinais e sintomas da doença são: febre alta, calafrios, dores forte de cabeça, dor no corpo, cansaço, enjoo, vômitos cor de borra de café, diarreia, coloração amarelada da pele e sangramentos. É uma doença que pode evoluir para formas graves e até óbitos. Não tem tratamento específico, mas pode ser prevenida com apenas uma dose da vacina.

 

Os macacos são um importante sinal de alerta, pois quando eles adoecem e morrem significa que o vírus causador da doença está circulando e que devemos imunizar a população do município para que ela fique protegida da doença.

 

A orientação, caso você encontre um macaco morto é não tocá-lo e ligar imediatamente para o Serviço de Controle de Zoonoses através do telefone 3878-2323.

 

Crime ambiental

Vale ressaltar que matar animais silvestres (como os macacos) está previsto na Lei 9.605, onde fala que a pessoa pode ser conduzida à delegacia, presa e responder criminalmente.


“Eles servem como anjos da guarda, como sentinelas da ocorrência da Febre Amarela”, explica Renato Alves, gerente de vigilância das Doenças de Transmissão Vetorial, do Ministério da Saúde. Esse é um alerta para que a população não mate os macacos, principalmente em regiões onde há incidência da Febre Amarela em humanos. Os macacos não são responsáveis pela transmissão; muito pelo contrário: esses animais servem como guias para a elaboração de ações de prevenção. A doença é transmitida por mosquito.

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